sexta-feira, setembro 29, 2006

Tenho tantas coisas a fazer, que perco tempo pensando. Estou na semana da fome, então pareço uma mãe africana tendo alucinações constantes e mirando todos como se fossem filés. Há momentos na vida em que temos caminhos a seguir...escolhas á fazer! Claro, a vida seria muito mais simples se nossas escolhas fossem entre: "café ou chá", "açúcar ou adoçante", "doce ou salgado"...mas nossas escolhas são maiores: "amor ou carreira" , "namoro ou amizade", "pegar ou largar"... No meu caso tenho que largar...Tenho...não bem a palavra...preciso...preciso largar. Fico impressionada com essas coisas do Destino...não tem explicação, apenas é fato: nada é por acaso! As pessoas só entram em nossas vidas por algum motivo...sempre vai ter uma razão pela qual conhecemos alguém...e nessa altura do jogo, temos que ser felizes....e por que não pegar, ou invés de largar? Preciso parar com essa mania de querer comandar o que sinto afastar pessoas que gosto, por simples capricho, ou medo de sofrer

sábado, setembro 16, 2006

Inconstante

Então, faz tanto tempo que não escrevo que acho que nem sei mais.... Pensei em tantas coisas neste último mês, que de repente me senti LITERALMENTE fora do mapa! Mas, cá estou e me sinto ressurgindo, escalando o fundo do posso, mesmo ainda estando com água pelos joelhos. Hoje resolvi sair, fui ao shopping (afinal: fudida. Fudida e meia!), acho que me ajdou, pois me senti EU novamente...Assim, meio porra-loka, ovelha negra, pior companhia, desajuizada; estas frases que dizem pelas costas- minhas "largas" costas. Estou com saudade de gente. Preciso urgente de gente. Pessoas me fazem feliz. Claro, ainda me pergunto se é um defeito, ou um Dom, esse meu lance de me afastar das pessoas que conquisto. Tirando meu pai, mãe, filho, e minha amada avó, o resto do planeta terra não consegue ficar do meu lado por mais de seis meses, eu sempre sumo! Vou me afastando sorrateiramente, sorrindo...de mansinho "saio de cena", da vida das pessoas, sem que elas percebam, amigos e amores, logo-logo estou distante, continuo em suas vidas, feito um vento distante, apenas balançando os finos galhos das árvores. Me impressiona, não ter medo da solidão. Me impressiona, não sentir vazio. Me impressiona, fazer tão bem e tão mal. Ser Inconstante é correr o risco de nunca ser feliz, e estar sempre magoando alguém!

terça-feira, setembro 12, 2006

Algumas possibilidades

As possibilidades tão remotas de ser feliz se tornaram a única saída para minha alma, que agora se alegra com as pequenas entregas, e ou trocas que tenho me permitido fazer.
Sinto falta, claro que sinto, falta das amizades ardentes alegres, das noites inquietantes das conversar com a solidão e dos lamentos sobre a maldade masculina. Me perdi ou me encontrei? Me encontrei quando me perdi. Talvez eu precise ainda de um cigarro, mais uma dose de algo que queime, que faça arder, e que me deixe tonta por algumas horas.
Quero gritos e cabelos ao vento, gargalhadas no meio fio, e os olhares dissimulados que cortejam a madrugada, algo insano, só por uma noite. Pela manhã, já terá perdido a graça. Aguardo a noite, a lua, o amor, e as estrelas que nos protegem. Aguardo o teu, o meu amor, teu beijo e corpo. Amolecendo um coração de pedra, que vejo refletir na água. Acalmando meus desencantos, desalentos. E sem perceber sinto a paz pousando suavemente em meus ombros e a felicidade tomando conta do meu ser. Possibilidades que nada, realidade do bem viver.


Durante anos procuramos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer a felicidade, apesar das duras provas. Apenas óntem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vemos no espelho.

sábado, setembro 09, 2006

Nossas Catástrofes

Há cinco anos atrás o mundo foi vítima de uma catástrofe, particularmente os cidadãos novayorquinos, e principalmente os que presenciaram os ataques as torres do World Trade Center. O mundo nunca mais foi o mesmo. Nós que assistimos a tudo sentados no sofá, parecia trailler de um filme, na verdade parecia impossível de ser real, mas era a mais pura e visível realidade, o mundo estava amendrontado, todos os povos sentiram-se invadidos, nós trememos e por minutos parecia que o mundo iria acabar. Cinco anos depois, relembramos ainda indignados e boquiabertos, ainda custamos á acreditar em tudo que vimos naquele dia.
Todos temos uma catástrofe na vida. Um acidente, uma morte, uma perda (amor, emprego, amigo), uma falha, uma falta, um tombo, uma doença. Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu injustiçado, quem nunca tremeu, e ou foi ao chão. Quem nunca teve que deixar algo para traz, quem nunca abandonou alguém. Levante a mão quem nunca sentiu que iria desmoronar diante de um fato de sua pacata vida. Quem aqui passou por um perigo real como aquele de 11 de setembro de 2001?
Todos já tivemos um desastre na vida, esses que deixam sequelas somente para nós mesmos, catástrofes que nos fazem chorar, sofrer e crescer. Então , deixemos de drama, já tivemos muitas vítimas, muitos inocentes morreram, familiares perderam seus entes queridos, civis ofereceram suas vidas para salvar outras. E o mínimo que devemos fazer é viver, seguir adiante, superar qualquer momento triste, pois o nosso sofrimento, por mais que seja doido, feriu uma pessoa só (no máximo duas, no caso de um ex amor), encontraremos milhões de pessoas durante nossa existência que tenham sofrido um desastre, mas nunca o mesmo, ainda mais quando ele foi premeditado, kamikaze, terrorista em apenas uma manhã, que tinha sol, amigos, sorrisos, telefonemas e etc. Numa manhã onde ficamos expostos ao carrasco, onde presenciamos o mal, onde tivemos vergonha de sermos humanos, de viver num mundo em que temos que provar o poder, onde homens matam á si próprios como se não tivessem nada melhor pra fazer. Como se não existisse, o amor, a dor e a infinita saudade.

terça-feira, setembro 05, 2006

Não se envolver

Será que temos como saber se estamos dando amor demais ou de menos? Será que que existe uma balança para reconhecermos, temos que nos doar mais, ou menos? Me questiono. Hoje preciso desta resposta, para saber até onde devo ir, ou se devo ficar.. Já diz a música: "fechar as portas e não olhar para tras e depois não se arrepender". Psicologicamente falando, ou freud explica: o AMOR deve ser uma sintonia, onde duas pessoas devem sentir-se igualmente envolvidos numa constante harmonia, doando-se sem pedir nada em troca. Minha amiga chorou na sexta-feira, alegando o motivo de que aos 23 anos nunca namorou...BINGO!!!! Foi difícil explicar pra ela, eu apenas disse pra ela parar de criar expectativas sobre pessoas, neste caso homens. Namorar é complicado. Namorar é um tiro no pé. Dói, mas vc não se apavora, sabe que não vai perder o pé, mas dói, e como dói: arde, queima, lateja e deixa a tal cicatriz: você nunca vai esquecer, poderá viver cem anos, vc vai sentir aquela cicatriz, ela vai te acompanhar sempre. Alguem sempre vai se machucar, um dia o namoro acaba, e sempre acaba... Não vou me envolver!!! Quantas vezes, já perdi a conta de quantas vezes pensei: "NÃO VOU ME ENVOLVER"....Não vou o caralho... E eu que pensei que eu sabia tudo, mas se é você eu não sei nada... nada, nada! Na verdade nem sei mais de mim...