segunda-feira, setembro 24, 2007

Minha gente a vida está foda ao cubo... Sem noção, 80% do mundo está dando certo, minha nossa e eu continuo com o restante 20% tentando, tentando, mais por baixo que petróleo...hahaha, tem mais alguem ai pra rir comigo hahaha. E eu no ovo frito com linguiça, no sorvete de nata, acordando as 13:30hs. Com certeza vou dar certo lá por 2010 e alguma coisa, pretendo estar no 4°semestre de psicologia tentando me curar dessa fobia social, que me faz extrair tudo que fale da minha volta...HA (risada hipócrita).
Nossa cebola, preciso de uma ceva atomica, mto gelada, help me, please!! Vou pro Bar do Elio, vou ligar pra Lu, estou pasma, inerte, catatônica, congelada dentro da minha bota sete léguas. Estou ouvindo "tudo azul" (onde??), e a letra ainda diz: "nós somos muitos, não somos fracos, SOMOS SOZINHOS NESTA MULTIDÃO(os 80%), nós somos só um coração sangrando pelo sonho de viver(os restantes 20%).." Onde está a minha PSICÓLOGA, preciso mto dela, preciso, preciso e preciso!!! Dra Andreza atenda ao telefone!
Mas vamos ser coerentes agora (coerentes???), não hj não dá pra ser coerente, quem sabe daqui um mês....quem sabe!!!? Deus sabe, ah ele ai deve saber!!!

quinta-feira, setembro 20, 2007

Max Gehringer

Pessoas,
este TEXTO não é meu, mas gostei tanto achei interessante dividir!
'Max Gehringer' - palestrante e colunista de EXAME



Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.

Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal.

Figuras como o Raul.

Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade.

Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.


Já o Raul nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas. No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.

Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional. Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.

E quem era o chefe do Pena?

O Raul.

E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?

Ninguém na empresa sabia explicar direito.

O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.

Alguém tinha um problema?

Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.

Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.

Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais 'burrinho' já tinha sido astronauta.

E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.

O Raul apoiava.

Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.

Foi quando, num evento em São Paulo, eu conheci o vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul. E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.

Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.

E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:

"Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo".

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.

Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum
um gênio.