terça-feira, outubro 31, 2006

Quando estiver afim

Sei que você finge que eu não existo (te incomodo).
Queria só entender. Pensei em te escrever, mas de que adianta, se você não lê.
Por que você não vem? Por que fica por tanto tempo longe? Por que some? Por que você me evita? Preciso sentir teu cheiro. Te dar um beijo no pescoço. Te abraçar, mesmo assim aflita.

Me traz um copo de vinho. Me embala. Deixa-me recostar minha cabeça no teu ombro. Pára de fingir que tanto faz. Permita que eu desabotoe a tua camisa e passe a mão no teu peito. Permita ainda que os teus cabelos deslizem entre os meus dedos, até a nuca, enquanto meu rosto sente a tua barba, e minha boca, procura a tua.

Caralho!!!! Me abraça! Diz que me quer! (eu sei que quer). Não aceito mais não. Quero ser tua, ás duas, ás três, ás quatro da madrugada. Quero ser tua até de manhã.

Quando o sol chegar, e mandar que coloquemos nossas roupas. Quero te dar um beijo na testa. Dizer até mais. Ah, e que tem café na cafeteira e depois sair. Sair pra viver, pra ser livre.
Com teu cheiro no meu corpo, na minha alma, em mim. Até um outro dia! Quando eu estiver afim...